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Câmara Municipal Convida a Imprensa para Cerimônia de Diplomação dos eleitos em 2024
quarta, 03 de março de 2021
Diante do decreto estadual publicado nesta semana, que não permite atividades comerciais de funcionarem a partir das 19 horas, inviabilizando diversos profissionais liberais e autônomos, a vereadora de Rondonópolis, Kalynka Meirelles (REPUBLICANOS), fez um requerimento ao prefeito, Zé do Pátio (SD), solicitando um estudo de viabilidade para execução de um auxílio emergencial municipal a estas pessoas.
A parlamentar comenta sobre o caso de músicos, vendedores ambulantes e outras pessoas que eventualmente não se enquadrem no auxílio emergencial federal, ou mesmo os que se enquadrem, mas que diante da decisão do governador Mauro Mendes (DEM) não terão condições de garantir o sustento de suas famílias, na visão de Kalynka.
"Estamos vivendo uma situação totalmente atípica, onde vemos Executivo, Legislativo e Judiciário batendo cabeça sobre muita coisa, até porque nunca vivemos nas últimas décadas nada parecido com isso. Sou à favor das medidas restritivas e de prevenção a proliferação do vírus como foi formatada agora, até para que não haja um lockdown com fechamento geral. O cenário nacional mostra a dificuldade enfrentada em outros estados, até mesmo por haver falta de insumos, médicos intensivistas e profissionais da saúde suficientes, mas ignorar os efeitos terríveis disso na renda das famílias é jogar estas pessoas todas na miséria. A desnutrição de crianças, a depressão, o caos social e outros problemas que podem ser acarretados em virtude disso são igualmente maléficos", comenta.
Kalynka afirma ainda que fez questão de formatar o requerimento em virtude de reconhecer no atual prefeito alguém que tem um olhar apurado pelos trabalhadores de baixa renda e que, portanto, considera boas as chances do gestor reconhecer a necessidade. Ela, porém, considera fundamental a criação de uma comissão para que se elenque de forma criteriosa os beneficiários para que quem tenha vínculo empregatício, por exemplo, não se enquadre.
"Tenho total convicção que a mesma preocupação que eu nutro com essas pessoas o prefeito também tem. Sabemos que existe a assistência social, a entrega de cestas básicas e os programas sociais, mas isso tudo pode ser muito pouco pra quem está ficando sem recursos. Defendo que se encontrem as categorias que estão sem nenhum faturamento, não as que tiveram apenas redução de ganhos. A partir daí, se monte um rápido cadastro destas pessoas com os representantes de cada segmento e se organize esse atendimento", pontuou.
Meirelles evidencia que diante dos esforços todos que estão sendo realizados pela população, no que se refere as suas finanças pessoais, desde o início da pandemia, seria muito justo que o Município também executasse esse "sacrifício" no orçamento, até porque existem margem pra isso. "Não faria esse encaminhamento se soubesse que nossa Prefeitura não tinha recursos, mas estamos falando de um Município com mais de R$ 1 bilhão de orçamento", finalizou.
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