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quarta, 27 de outubro de 2021
A vereadora Marildes Ferreira (PSB) lembrou que não foi por falta de aviso dela e da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores que a situação do Hospital Regional de Rondonópolis chegou ao ponto que está.
A unidade de saúde tem um fila de 81 pessoas para fazer cirurgia ortopédicas e falta equipamentos, além de médicos estarem há meses sem receber os seus vencimentos.
A parlamentar disse que em agosto deste ano denunciou a situação no Ministério Público do Estado, mas naquele momento a denúncia não prosperou.
No entanto, ela acredita que essa nova denúncia que foi protocolizada na segunda-feira (25), deverá prosperar. “Foi preciso uma moradora da cidade vizinha morrer para o MP ouvir, eu venho falando aqui, em todos os momentos que eu tenho voz, sobre o Regional”, disse.
A vereador ainda lembrou que o grande problema que agravou a situação foi o fato da divisão da regulação do Estado com a do município. “Desde o dia em que a central de regulação do estado e do município se dividiram , o caos se instalou”, disse.
Marildes explicou que não há transparência, por parte da regulação do estado. “Eles não são transparentes, não sabemos quantos pacientes entram e quantos saem, quantos leitos estão vagos. Não há gestão, eles se acham Deus, para controlar a vida e a morte das pessoas”, completou.
Ela destacou que isso reflete na UPA, que fica abarrotada de pacientes. Marildes destaca que o problema não são somente os pacientes ortopédicos, e sim os demais que esperam por cirurgias.
A vereadora ainda lembrou que os leitos de UTI para tratamento de Covid-19, não estão sendo reaproveitados no Regional, por falta de estrutura. “Nem ar condicionado para esses quartos tem, não há o mínimo de conforto”, completou.
A vereadora ainda reafirmou que quanto tentou contato com a regulação do estado não foi atendida. “Liguei cinco vezes, o povo está morrendo, o povo morre na fila por vaga no Hospital Regional”, disse.
A parlamentar destacou que não vou parar denunciar os problemas do Regional. “Não tenho medo do governador e do secretário de saúde do estado. Pode me processar secretario, pois nas suas costas não serão processos e sim serão almas”, disse.
Requerimento- A vereadora ainda apresentou na sessão da Câmara, um requerimento pedindo para que a Cidade de Pedra retorne as linhas desativadas durante a Pandemia, para atender principalmente a demanda de estudantes que precisam de ônibus para ir à escola.
Antes da pandemia eram 50 ônibus que percorriam mais de 257 mil quilômetros mês na cidade e atualmente são 24 ônibus percorrendo 172 mil quilômetros.
Fonte: Assessoria da Vereadora
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